segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma se reelege na eleição mais acirrada da História

bemparana - Dilma Rousseff (PT) conseguiu derrotar Aécio Neves (PSDB) numa das mais disputadas eleições da história do Brasil. Para alcançar a reeleição, a petista somou mais de 51%, enquanto o tucano ficou com 49%. Para garantir a continuidade na presidência, Dilma teve de encarar uma disputa muito mais concorrida do que em 2010. Quatro anos atrás, a petista garantiu sua eleição em cima de José Serra (PSDB) quando 85,76% dos votos haviam sido apurados. Neste ano, a vitória só foi matematicamente garantida quando 98% dos votos foram apurados. Na disputa presidencial mais acirrada desde o segundo turno das eleições de 1989, Dilma Rousseff (PT) é reeleita presidente do Brasil. Com vitória apertada em Minas (52%,4% dos votos), a petista perdeu em São Paulo: teve 35%, ante 64% de Aécio Neves (PSDB). Pela 3ª vez seguida, brasileiros dão novo mandato a um presidente. Neste domingo (26), a petista derrotou o tucano Aécio Neves (PSDB) em uma das mais disputas mais apertadas. No primeiro turno, Dilma teve quase 43,268 milhões de votos, ou 41,6% do total de válidos. Aécio recebeu 34,897 milhões de votos, ou 33,5%. Dilma largou atrás na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisas eleitorais, mas virou na última semana, ficando à frente do tucano desde segunda-feira (20). Pesquisa Datafolha finalizada neste sábado (25) já colocava Dilma à frente com 52% dos votos válidos, contra 48% de Aécio. Durante quase toda a segunda etapa das eleições os dois permaneceram empatados na margem de erro, de dois pontos percentuais. O governo Dilma Rousseff é aprovado por 44% dos eleitores, segundo o Datafolha. O percentual é mais que o dobro daqueles que desaprovam seu governo: 19% o consideram ruim ou péssimo, enquanto 36% o avaliam como regular. A taxa de aprovação de Dilma é inferior aos 52% que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha ao final de seu primeiro mandato, em 2006, mas superior ao índice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1998, quando o tucano foi reeleito à Presidência.